"Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo.
Se é triste ver meninos sem escola,mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." (Carlos Drummond de Andrade)
Este ano trabalhei com o projeto de Reforço Escolar na escola onde trabalho pela manhã em Sapiranga. Para tentar sanar as dificuldaddes apresentadas pelos alunos em diversas áreas do conhecimento, fiz uso de diferentes jogos. As crianças adoram quando sugerimos um jogo. Fiquei observando que o fato de terem dificuldades não era significativo ou pesado para eles quando essa dificuldade aparecia durante o jogo. Pelo contrário, sentian-se estimulados a vencê-la. Curioso também o fato de que ao final de uma aula, por exemplo, os aulunos diziam que adoravam vir para o Reforço porque eles SÓ brincavam. Muitas vezes as crianças já chegavam pedindo para jogar o jogo \"das continhas\", \"das cartas\", \"das palavras\" nem lembravam do nome que tínhamos dado ao jogo mas referiam-se sempre ao prazer de jogar. Por outro lado percebi a ansiedade das professoras, quando dessa aula não resultava um trabalho escrito. Argumentar que os alunos passaram toda a aula trabalhado com cálculos ou frases dentro de um jogo parecia insuficiente, sempre havia a necessidade de se produzir algo escrito para que houvesse uma \"prova\" de que o aluno aprendeu.
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