quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Aurélio Decker responde

Bom dia, Fabiana

Perdoa eu estar respondendo o teu imêil só agora. É que recebi ene
manifestações, o que não é incomum quando trato de temas polêmicos, e
estou respondendo uma a uma.
Duas coisas chamaram a minha atenção ao ler, e reler, o teu arrazoado: tu
escreves bem, mesmo. E temos algo em comum: somos de escrever o que
pensamos, o que é raro num mundinho em que a maioria não está nem aí para
o que acontece ao seu redor.

Existem muitos jornalistas incompetentes, vagabundos, medíocres e tu bem
sabes que há gente desqualificada também na administração pública. A
diferença é que, esses, se abrigam pelo escudo da estabilidade, enquanto
os primeiros acabam desempregados por falta de qualificação ou conduta
decente.

Na crônica, antes do final, deixei claro, ou pelo menos tentei, que a
classe dos professores merecem, sim, atenção especial e que todo o
investimento na educação é justificado e que só um idiota pode pensar no
contrário. Respeito o professorado, e muito. Respeito funcionário público
decente, que honra a sua função. Ataco e continuarei atacando os
achacadores protegidos pela estabilidade, e também a incompetência que
reina entre a maioria do pessoal contratado como cargo de confiança, a
popular "cumpanheirada". Já fui várias vezes processado (felizmente,
sempre absolvido) por criticar severamente maus políticos.

Respeito as tuas opiniões, mas não concorda quando dizes que existe uma
intenção do Jornal NH em apatifar com o funcionalismo público. A tua
reação é de "espírito de corpo", defendes a categoria incondicionalmente e
fazes questão de afirtmares que tru és funcionária pública e que, como
professora, fostes ofendida por mim. Eu não quis ofender o professorado,
escrevi o contrário do que tu deduziu. Mas, como falei no começo, respeito
a quem escreve com sinceridade.
Aurélio

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