
Esse pensamento logo me remete ao que esperávamos da educação quando éramos estudantes do ensino fundamental ou médio. Por mais que soubéssemos das dificuldades em frequentar a escola, mesmo depois no "segundo grau", sabíamos também que os anos de estudos estão diretamente ligados à qualidade de vida, à ascenção profissional, aos melhores salários, às oportunidades de emprego e à uma vida mais digna.
Não há como dissociar questões como habitação, saúde, emprego, alimentação, transporte, dos anos de escolaridade da população. Sabemos que países ditos desenvolvidos investiram massissamente em educação. À partir dela conquistamos melhores condições de vida e assim temos acesso, senão à todos, mas pelo menos à maioria dos ítens desta lista de prioridades.
Penso que quando a autora cita Paulo Freire e refelte sobre a alfabetização como um ato de conhecimento, no qual "aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem", está reafirmando nosso compromisso em, através da educação, tornar nossas vidas melhores.
Ao lermos criticamente o mundo estamos nos apropriando de conhecimentos, conceitos e informações que possibilitarão uma tomada de decisão, uma abertura de possibilidades e crescimento pessoal. Tomarmos consciência de nossas necessidades, das possibiliddes que se apresentam e de formas de conduzirmos nossas vidas nos dará liberdade de opção.
2 comentários:
Olá Fabiana.
Sou Mestrando em Educação, pesquiso a Sociologia da Relação Familia-Escola e como ela acontece na EJA. Li seu comentário sobre o texto, e gostaria de pedir que vc colocasse a referância para que possamos acessar o texto e também discuti-lo. tbem possuo um Blog no qual mostro algumas das atividades da escola em que atuo profissionalemnte. no aguardo do link
Oi, Gilberto!
o texto é HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992. Boa leitura!
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